quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vale a pena rever de novo mais uma vez

Oi, leitores-fantasmas
Então, o ano está acabando e um sentimento nostálgico me circundou nessas últimas semanas, e, como consequência, reli todos os posts do meu blog.
Pessoa chata, implicante e com invejinha: Puuuuxa vida, você leu toda a meia dúzia de posts do seu blog? Parabéns, quer um balã....

Infelizmente, um pitbull raivoso desconhecido atacou a entrevistada antes dela completar sua opinião

Qual o problema se eu não escrevo muitos posts? Pelo menos a qualidade deles é boa (não, eu sei que não é), mas, independente de tudo, eles me trazem boas lembranças.
Eu lembro quando o meu post sobre "Cabelos" foi assunto de discussão entre os meus amigos
Lembro quando meu professor de história quis ler a crônica sobre o ônibus, em voz alta, na sala... Lembro de eu me desesperar, arrancar o microfone da mão dele e ser alvo de olhares maldosos.
Lembro quando minha crônica sobre a comida foi lida na sala, ano passado, lembro de ter ficado vermelha, roxa, púrpura e azul, lembro de uma menina falando que gostou da minha crônica...
Lembro dos meus amigos fazendo música com meus posts e eu chorando de rir
Lembro dos meus amigos pedindo para que eu voltasse a escrever

Sabem, podem só ser textos, podem estar mal-escritos, podem ser confusos e terem linguagem coloquial e formal ao mesmo tempo, podem ser curtos, podem ser longos... Mas são importantes pra mim, e eu agradeço por todos os momentos que proporcionaram meus posts

é isso, por enquanto...
Talvez eu escreva algo antes de 2012
Ou não, vocês me conhecem...
Ou não hm
Fui

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Porca regra social

Os fantasmas-leitores bem-humorados que gostam de dar risada dos meus posts sem graça, podem não gostar muito do post a seguir, que expressa minha indignação perante a educação da sociedade
Apreciem, ou não.

Não é lei ser educado. Não temos nenhum artigo em nossa Constituição que diga que temos de ser agradáveis com todos. E nem podemos, ora essa. Existem momentos na vida em que nosso corpo, feito de carne, osso e sangue, cede, e acabamos por nos meter em situações um tanto comprometedoras e desagradáveis.
Mas, no fim de tudo, a maioria de nós acaba por exigir das outras pessoas o mínimo de senso e educação, já que, nós, na nossa concepção, exercitamos esses valores todos os dias.
O não-exercício dessas, digamos, virtudes foi o que presenciei essa semana.
O restaurante era bonito, aconchegante e exótico, era recheado com esculturas de papel-machê e livros datados de dois séculos atrás, além de um cardápio cujos nomes dos pratos correspondiam a escritores e cantores brasileiros. Muito interessante.
Percebendo-se que era um restaurante de um nível superior, a cliente que vos fala, tentou se conter ao máximo, não fez gestos muito teatralescos e nem levantou a voz, honrando o clima do restaurante.
Já estava na metade do prato principal quando uma família, ou melhor, caravana, entra e senta-se na maior mesa do restaurante, reservado para em torno de 20 pessoas.
Até aí, nenhum problema, a entrada dessa família não chamou muita atenção.
Porém, eu, querendo apreciar a beleza do restaurante, me viro e dou de cara com um porco de papel-machê no meio do salão.
E agora você me pergunta: Qual é o problema? Devia fazer parte da decoração.
E fazia, mas o lugar do suíno era, na verdade, na porta do restaurante. A usurpadora responsável foi uma menina de 3 anos que, esperneando, quis que o animal a acompanhasse até a mesa e jantasse com ela. E seus pais acharam linda e perfeitamente normal a paixão da filha pelo pobre porco.
- Vai, amor, tira foto com ele!
Vários flashes aconteceram, e, se fosse vivo, aquele porco se sentiria um superstar, rodeado de paparazzi e atenções.
Fiquei indignada com essa situação, mas, como disse anteriormente, a boa educação não possui lei, infelizmente, esta é dada em casa e praticada fora dela. E boa educação NÃO inclui botar o pé na cadeira, ir pra esse tipo de restaurante de chinelo e falar enquanto mastiga, atos que presenciei com aquela família. E o gerente nisso tudo? Não reclamou? Bom, a família estava escolhendo o vinho mais caro da casa e os pratos mais elaborados. E sem educação, ou com educação, a regra que impera é: o cliente tem sempre razão.